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Rock Talks #2: Como foi (e as reações de quem foi)

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Ontem rolou a segunda edição das nossas Mocker Rock Talks na livraria Saraiva e, se a primeira já tinha sido irada, a segunda superou muito nossas expectativas! Começamos logo com dois gigantes da nossa cena de Fortaleza, Rafael Bandeira (Hey Ho Rock Bar, Ponto.CE) e Felipe Cazaux (solo, Mad Monkees), e a nossa missão de manter o nível da discussão estava difícil, hehe.

Convidamos pro encontro do mês de abril três nomes da produção de shows independentes da cidade: Amaudson Ximenes (Obskure, ACR, Forcaos), Dado Pinheiro (Noise 3D, Berlinda Club) e André Moura Lopes (Festival Fortaleza Cidade Marginal). Cada um com uma história massa e com atuação diferente.

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O Amaudson faz um trabalho incrível com a galera do metal, da música pesada, mas abre espaço pra todo mundo que chegar junto, porque ele é curador de vários projetos diferentes, do Dragão do Metal ao Praça do Rock (esse até a nossa banda, Subcelebs, tocou no ano passado, junto com a Catholic Youth, em uma noite com girl power no talo).

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Já o Dado é o cara da cena do indie rock, do electro, desses estilos mais modernos e, muitas vezes, difíceis de definir. Começou a trabalhar com bandas autorais ainda no Ritz Café, no início dos anos 2000, e achou tão massa que continuou até abrir o próprio bar, o Noise 3D Club, que foi palco pra várias bandas importantes da nossa história recente (Montage, Plastique Noir, Telerama, Red Run, Café Colômbia, Fossil, O Garfo, 2fuzz… enfim, muita gente que hoje tem banda começou lá, novinho). Hoje o Dado, que é DJ e tem altas festas badaladas de discotecagem rock, é sócio do Berlinda Club e tá sempre abrindo espaço pra quem quer produzir seus shows e criando projetos para abrigar as bandas da cidade.

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O André tem muito tempo de noite, trabalha com audiovisual, mas sempre produziu festas independentes. Sempre com um pegada mais underground, no estilo do it yourself. Numa tentativa de resgatar o clima das casas rock no final dos anos 90 e começo dos 2000 em Fortaleza, ele e o Jonnata Doll ocuparam o Casarão Benfica no ano passado e deram início ao festival Fortaleza Cidade Marginal, com bandas, poetas, artistas visuais e intervenções. Agora já está rolando também uma festa filha, mensal, a Garantia de Alegria, com o mesmo formato, mas menos bandas. Tudo pra dar conta de descentralizar a cena, de buscar atrações fora do que já está tão em evidência na Praia e Iracema e nos editais públicos, o alternativo do alternativo.

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Com tanta diversidade entre os convidados, a conversa rendeu discussões sensacionais. Que tipo de palco nós queremos? Que tipo de palco nós precisamos? Qual é meu o papel como banda? O principal, dentre todas as histórias, experiências e opiniões, é que vimos com nossos próprios olhos, num auditório LOTADO, com gente em pé, que, sim, Fortaleza tem cena.

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Tem muita gente produzindo, muita gente querendo tocar. E se todo mundo que esteve na Saraiva ontem pegasse uma vez por semana um evento de rock pra entrar pagando ingresso e assistir aos shows uns dos outros, muito mais palcos seriam criados, de maneira sustentável e ainda sobrando uma graninha pras bandas e produtores independentes (e pras casas que abrem as portas pro autoral em vez do cover, porque eles também têm contas a pagar!).

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Como o Amaudson disse, é só uma questão de manter todo mundo mobilizado. A cena ainda tem jeito e só depende de cada um e nós pros espaços que existem continuarem existindo e crescendo e pra novos espaços serem conquistados.

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Queria deixar um VALEU gigante pra galera que compareceu. Foram tantas bandas que não conseguimos decorar todas, haha! Mas valeu demais à galera da Old Books Room, Mad Monkees, Senhores da Casa Azul, Mulambos, Caike Falcão, La Trinidad, Jack the Joker, Código Roma, Distopia Bárbara, Mugshot, DistintoS, Matine, Swan Vestas, maquinas, In No Sense, Lowell, Leonardo Santos (blog Barulho Visual, que faz toda semana a agenda de shows da cidade), Jack Carvalho (Tribuna Band News e banda Estereoh). Se faltou alguém, comenta aqui que a gente atualiza a lista, hehe!

Pra finalizar, os comentários de quem foi – porque é isso que faz a gente ter certeza de que o projeto tá massa!

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