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De MOCKER Rock School

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Quer lançar material em streaming até o fim do ano? Confira calendário e se programe

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Quem já tem música nos serviços de download e streaming sabe que, depois de enviar todos os arquivos pro distribuidor, ainda leva alguns dias (às vezes, semanas) até que as faixas estejam disponíveis para audição.

Cada serviço tem um tempo pra colocar o disco no ar. Pela nossa experiência, percebemos a Deezer como a primeira no quesito rapidez, seguida das lojas Amazon e iTunes/Apple Music. O Spotify demora mais e sempre é um dos últimos a liberar as músicas. =(

Bom, segundo semestre tá aí, e, se você está preparando um lançamento para até o fim do ano, é bom ficar ligado nas datas. A OneRPM, distribuidora bem legal com escritório no Brasil, divulgou uma bela tabela com os deadlines. Se liga aí e mãos à obra!

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5 dicas para sua banda aproveitar melhor o tempo no estúdio

Depois de árduos ensaios, reais e mais reais investidos em equipamento e fins de semana e feriados dedicados à sua banda, chegou a hora de entrar no estúdio para gravar. Mas será que vocês estão prontos para aproveitar esse momento ao máximo? Confira essas 5 dicas para obter o melhor resultado e sair dessa com um discão, que você só vai ter orgulho de divulgar.

1. Ensaie para gravar
E ensaie muito. Aquele ensaiozinho uma vez por semana ajuda a manter a banda no ritmo, sem criar ferrugem, mas não é suficiente se a ideia é chegar no estúdio e fazer um grande registro. As músicas precisam estar na ponta dos dedos dos integrantes. Isso vale para todas as partes e todos os instrumentos. Ir para a gravação com segurança do que vai tocar faz a banda (e o estúdio) ganhar tempo para experimentações, pesquisa de timbres e outros benefícios que uma boa organização traz.

Tribute to Will Ferrell Will Ferrell *** Local Caption *** Step Brothers, , Adam McKay, USA, 2008, V'13, Tribute: Will Ferrell

2. Ensaie mais – e com metrônomo
Algo que ajuda a dar peso a uma gravação é a banda inteira tocando precisamente no tempo. Quando isso não acontece, o material soa frouxo e faz com que o ouvinte se distraia, percebendo que há algo fora do lugar, mesmo sem saber exatamente o quê. Um bom baterista é fundamental pra manter a banda no andamento, mas é importante que todos consigam tocar individualmente sem flutuar demais. Uma maneira de desenvolver coletivamente essa habilidade é ensaiar com metrônomo. Hoje existem vários aplicativos de metrônomo para smartphone. Quando chegar no estúdio de ensaio, basta ligar a saída de áudio do celular na mesa de som e mandar o click para as caixas. Num primeiro momento vai parecer irritante (e é mesmo!), mas rapidamente ele se torna imperceptível e passa a fazer parte do som – depois de poucos ensaios, a diferença na performance da banda vai ser imensa.

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3.  Arranjos: faça seu dever de casa
O estúdio é um ambiente bastante propício ao surgimento de novas ideias. Mas é essencial que a banda já chegue pronta, com o arranjo básico da música fechado e todos os músicos sabendo exatamente o que fazer. Se o arranjo já funciona, a música praticamente se mixa sozinha – o trabalho do estúdio e do produtor vai ser dar aquele empurrão para o resultado ser melhor ainda.

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4. Mantenha os instrumentos em dia
Guitarras e baixos desregulados, com problemas de afinação, ruídos na parte elétrica e com cordas velhas só vão atrapalhar o seu trabalho e o de quem estiver com você nessa jornada. Manutenção não é algo barato, mas lançar um material que deixou a desejar por causa de equipamentos em mau estado sai mais caro ainda. Sem falar que ter o instrumento em dia é essencial também para tocar ao vivo. A dica não vale apenas para instrumentos de corda. Bateristas precisam investir em peles novas periodicamente (trocar para gravar é uma ótima ideia) e em ferragens silenciosas, que não fiquem rangendo durante a captação. Instrumentos de sopro e tudo o mais que você imaginar também precisam estar em plenas condições de afinação e sonoridade.

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5. Escolha sabiamente as participações especiais
Quando uma banda entra em estúdio, pode ser tentador incluir instrumentos e músicos que não fazem parte do projeto. Como é um momento de euforia, de empolgação, é normal querer incluir amigos e ex-integrantes para participar do registro. Mas muita calma nessa hora! Convidar pessoas que não respiram esse projeto como você pode resultar – e muitas vezes resulta – em performances aquém das demais. O que é muito lógico. Ora, você e seus companheiros de banda estão há meses (ou anos!) ensaiando, quebrando a cabeça com arranjos, investindo tempo e dinheiro para conseguir o melhor resultado no disco, enquanto pro seu amigo que está chegando agora tudo é pura diversão. Dificilmente ele irá se dedicar tanto quanto você para algo de que não faz parte. Para ele, são algumas horas de um dia de folga participando no disco dos amigos. Para você, é um trabalho que exige seriedade e comprometimento de todos os envolvidos. Se a ideia é incluir instrumentos extras para adicionar um ar de sofisticação à produção, músicos profissionais podem ser uma escolha melhor. Sem falar que, se o seu amigo tocar mal, fica chato tirar, né?

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Mocker Rock School volta às aulas como Rock Talks

Um dos projetos que a gente lançou em 2015 foi a MOCKER Rock School, uma série de workshops voltados para bandas independentes aqui de Fortaleza, com dicas práticas de gravação caseira e montagem de home studio, produção DIY de videoclipe, divulgação e palco. De março a outubro do ano passado, rolou um encontro por mês no auditório da Livraria Saraiva do Shopping Iguatemi, e deu pra trocar muitos conhecimentos e conhecer um monte de gente bacana.

Foi tão legal que alguns dos workshops foram adaptados para a programação de outros espaços também, como a Feira da Música, o projeto Longitudes, do Festival Ponto.CE, que levou a gente a Quixeramobim, e o SESC Rio Preto, em São Paulo, já este ano. Dá pra saber um pouco mais sobre a nossa pequena escola de rock na página da MOCKER Rock School.

Para 2016, reformulamos os encontros mensais: a partir de amanhã, 23 de março, voltamos a nos reunir na Saraiva, mas no formato de bate-papo. Chamadas MOCKER Rock Talks (sim, elas deram nome ao blog!), essas rodas de conversa vão trazer artistas, produtores, técnicos, roadies e outros personagens do ecossistema independente para falar um pouco sobre suas próprias experiências e trocar uma ideia com os presentes.

No primeiro encontro, o tema é o Ponto.CE, festival que comemora 10 anos este ano, tem muita história pra contar e muitas dicas importantes para quem quer entrar no efervescente circuito de eventos alternativos pelo Brasil.

Com a palavra, Rafael Bandeira, um dos criadores e curadores do Ponto.CE, que circula há ainda mais tempo pelo underground nacional, e Felipe Cazaux, bluesman e líder dos Mad Monkees, banda que, apesar de muito nova, já integrou a programação do festival potiguar DoSol (2015) e foi convidada para abrir as atividades do Ponto.CE este ano, tocando com Matanza e Soulfly no Siará Hall.

No comando das Rock Talks, estamos eu e Alinne, aqui da MOCKER. Começa às 19h e é grátis. Vamo lá?

Serviço:
Mocker Rock Talks com Rafael Bandeira e Felipe Cazaux
Quarta, 23, às 19 horas
Auditório da Livraria Saraiva Fortaleza (Shopping Iguatemi)
Grátis